Use Cibalena

Wednesday, December 20, 2006

Nostradamus

Podem falar tudo de mim, mas é melhor começar com profeta...

Site da Globo

Site Gringo

O brasileiro saiu hoje. O gringo, dia 15...vou cobrar direitos autorais!

thank you, i'll be here all week

Sunday, December 10, 2006

dissecando seriados de Tv...

Warning. Esse post não tem nada a ver com os anteriores. é só uma reflexão sobre seriados de tv. muito boring, por assim dizer.

ontem eu assisti trainspotting pela primeira vez... tava devendo isso pra mim, precisava assistir e tal. e criei uma puta expectativa. Nem é tão foda assim. quando você ouve o discurso choose a life você nem liga mais. está em todos os perfis dos cults do orkut, está em todas as linhas do Messenger. Aí você se pergunta: até quando uma coisa original passa dos limites? quando que uma coisas original fica clichê?
Choose a life ficou clichê
o Einstein de língua pra fora não.
Apresentações de Power Point ficaram clichês
álbum de figurinhas não
Lost ficou clichê demais. The OC nem se fala. as coisas novas inovadoras não duram mais. Einstein, álbum de figurinhas tudo isso é do começo do século e não tiveram que se adaptar ao século XXI. Não sou a favor de conservar velhas formas, mas também sou contra ficar inventando só por inventar. A premissa de LOST é bacana. mas os caras não sossegam. Não tem uma semana sem um mistério novo.. The O.C foi bacana na primeira temporada. Mas aí é problema atrás de problemas. Minhas apostas?
O seth e a summer vão ter um filho que vai ser amigo do filho do Ryan (porque let's face it ele tem um filho) e a Julie Cooper vai adotar a Theresa para substituir a a filha morta.
o pior é que isso é bem capaz de acontecer...

Quando você exagera na originalidade você se perde. por isso que Seinfeld foi fantástico. A originalidade dos caras eram as coisas mais banais do dia a dia. Atropelar uma pomba, esperar por comida no restaurante japonês, apostar na origem de grandes peitos (reais e espetaculares, dizem) etc...
Aí me lançam séries como Heroes, Day Break, Ugly Betty tentando repetir originalidade. Algumas dão certo e enganam. Outras não chegam nem perto do esperado. Outras, por pensarem ser originais, conseguem ter uma boa audiência porque repetem fórmulas antigas que fizeram sucesso. é o caso das franquias de CSI. faz diferença se o crime acontece em Nova Iorque, Miami, Las Vegas, Senegal? todo mundo quer ver o cara sendo preso. independento do investigador...E tem gente que se aproveitou disso e criou cópias de CSI, também fazendo sucesso: Without a Trace, Cold Case, Crossing Jordan, Close To Home, NCIS...

Os produtores procuram inovar tanto que eles acabam tendo a mesma idéia, na mesma hora, no mesmo canal...é o caso de 30 rock e studio 60 on the sunset strip. Os dois passam na NBC. Os dois tem número no nome. Os dois tem atores consagrados na televisão. Os dois tratam do mesmo assunto. Os dois não devem continuar para uma segunda temporada.

Vamos pegar Desperate Housewives, agora. Eis aí uma série que aprendeu com os erros. Depois de uma inovadora e bem sucedida primeira temporada, os escritores tentaram fazer a mesma coisa com a segunda. vamos colocar mistérios bizarros e situações ridículas de novo! Inovar de novo. aí está o problema. audiência cai, série fica irregular. Começa a terceira temporada totalmente diferente da segunda e como uma continuação da primeira. problemas misteriosos resolvidos, time to focus nas housewives. pronto. audiência sobe, série reacolhida e elogiada.

Zorra total é repetitivo. Sob Nova direção é repetitivo. Big Brother é repetitivo...Mas nada de novo aparece. e se aparecer? essa novidade é boa? a última comédia boa de canal aberto foi A Grande Família, que era um remake.
Significa alguma coisa? muito. Não são os enlatados que precisam de uma reforma. São a maioria dos programas semanais.
E como seria essa reforma?
Uma reforma com valores antigos de uma população mais informatizada. E é engraçado isso. A população no passado era mais informada do que a de agora. E naquele tempo só havia 4 canais de televisão e dois jornais por cidade. nada de internet, nada de celular, nada de blogs, podcasts.
Para ser original a gente tem que pegar muita coisa do passado.
Não existem mais comediantes como Chaplin, Buster Keaton, Abbot, Costello, Lucille Ball, Mary Tyler Moore. Seinfelds e Cosbys já se aposentaram. Restam o quê? Ray Romanos e Drew Carreys da vida que não me agradam nada...
Reciclem. tem muita gente boa por aí que não aparece mais... Tem muita gente ruim que aparece demais. e tem muita gente sem graça rindo disso tudo.
Não sou casimiro de abreu, não sou nostálgica. But then again, não vivi no tempo dos três patetas.

Friday, December 08, 2006

Enquanto isso, no lustre do castelo

Tempos de vestibulanda. Acontece. A gente perde um puta tempo para decorar o que são monocotiledôneas e aí puff. o vestibular passou. tudo de três anos de colegial e mais um de cursinho, reumido em 5 horas de prova e duas semanas de espera para saber a nota de corte.
Mas chega de vestibular.

Em 4 meses sem escrever percebi que a nossa geração se move mais rapidamente. Em uma progressão geométrica ou exponencial. Em 4 meses a moda de ter um blog sumiu. Agora é tudo Podcast, Podcast! bom eu ainda não sou estranha o suficiente para ter um podcast para que eu possa refletir sozinha sobre as coisas cotidianas. deixo isso para um futuro promissor de stand up comedy (agora que o Kramer saiu dessa talvez ele deixe um espaço para mim).
Podcast até que é uma idéia bacana.
Vocês não se lembram daquela sexta feira? A gente se reuniu com os amigos para comer pizza e ficar conversando. Aí conversa vai conversa vem, alguém solta um "pinto" na conversa e só sobra merda. Depois a gente volta para casa e pensa: Como seria legal se eu tivesse gravado essa conversa! (não? vc não faz isso?...bom, etão eu e o maluco do Robin Williams em One Hour Photo fazemos...sei lá porque o Robin Williams nesse filme...mas ele me parece o o tipo de personagem que faria uma coisa dessa...)

Mas podcasts são bacanas. melhores que blogs, definitivamente. Temos que concordar, e o aparecimento de podcasts só ajuda a exemplificar, que nossa geração evolui na tecnologia e diminui na leitura. Não vou dizer "intelectualidade" pois não sou conservadora o suficiente para acreditar que a intelectualidade está na leitura. Mas pense comigo. As coisas que mais evoluiram nesses últmos 4 meses, em relação a um dos maiores meios de comunicação mundial, a Internet, foram os Podcasts e o YouTube. Um você ouve, o outro você assiste. e para que servia a internet quando você tinha 10 anos? servia como um grande banco de dados para você pesquisar sobre vulcões para o trabalho da escola. Agora não. O consumo desses dois sentidos, a visão e a audição, ficou tão massificado que as escolas estão se adaptando, desistindo do aluno que fazia maquetes para explicar as lavas do Vesúvio. Não há mais vulcões. Nossos trabalhos são reflexões acerca de como os meios de comunicação modificaram o conhecimento humano. E nós criticamos o youtube e o orkut para ganhar um A, porque nossos professoeres não deixaram de ser marxistas. Mas agora eles são marxistas cibernéticos.

Enrolei total. Estou fora de forma, foram 4 meses sem uma sílaba. 4 meses de monocotiledôneas. 4 meses de Adjetivas restritivas. 4 meses reaprendendo coisas de 4 anos atrás....4 meses de uma mudança radical nos nossos 5 sentidos.
4 meses e uma nova percepção.

4 sem vontade de escrever
Mas 4 meses não são 5 , não é mesmo?